1.6.08

Léozinho foi viver com os avós...!

Usei todas as estratégias que conhecia e inventei todas as que pude, mas tive de me render à evidência: a Chamarrita e o Léo não se suportam mutuamente.

Isto era o prato do dia, servido pelo menos 3 vezes...





Visto que as coisas entre a Chamarrita e o Léo, após um tempo de quase paz, pioraram rapidamente, ao ponto de ter de cortar as unhas a todos (pelo sim pelo não...); e visto que o meu pai andava muito desgostoso com o desaparecimento do seu gatinho bebé, aproveitei a oportunidade para fazer o que tinha de ser feito: consolar o meu pai e libertar o Léo - pelo menos à experiência -, que terá uma grande horta com árvores, passarinhos, ratinhos, borboletas, ovelhas, cabras, pombos e um cachorro amigo de gatos.

O encontro com os meus pais, em Coimbra, correu muitíssimo bem: o meu pai ganhou uma alma nova, um sorrisão iluminou-lhe a cara, a minha mãe suspirou de alívio e aproveitou para me chatear a cabeça por causa dos pêlos na roupa (já estava farta de ouvir o lamento de não ter gato) e o Léozinho caiu no goto de ambos, pela sua doçura e beleza. No colo do meu pai até se aninhou e escondeu a cabecita; com a minha mãe brincou com o seu saquinho de plástico dobrado atado a um elástico (mas não brincou muito porque era hora da sua sesta; foi simpático). Tenho a certeza de que tudo irá correr muito bem, o meu pai adora animais e gatos em especial, e o Léo adorava ir à varanda e sacudir e afiar as unhas na minha palmeirinha de interior (mais outra disputa com a Chamarrita...).





Se eu pudesse, levaria todos os gatos para lá. Mas ainda tenho esperança de conseguir vender este apartamento e mudar-me para uma casinha com quintal, onde seremos felizes.

A ginjeira está a dar fruto, já provei a primeira ginja. Ainda não estava bem madura, mas já se comeu muito bem! E as flores, ainda tem tantas e tão lindas...


SALVATERRA DO EXTREMO


O Madeiro ardendo no adro, pelo Natal



O meu pai, certificando-se de que o cachorro não ficava fechado na casinha do quintal...


A Estrelinha e a velha mamã, Risota



Paco de trela ;)


Rio Erges, afluente do Tejo, estabelecendo a fronteira entre Portugal e Espanha
(Termas de Monfortinho)


2 comentários:

Tareco Costa disse...

Ó Susana, Achas mesmo que este é o sítio ideal para o Léo?? Gatos de interior não sabem viver na rua, e muito menos o Léo.
Devolve-nos o menino é só que te pedimos.

Moira Encantada disse...

se não achasse mesmo que, não apenas é o lugar ideal para o Léo, como para todos os meus gatos, como referi no blog, não teria levado. E só não ficaram com a Chamarrita porque a minha mãe tem pavor dela. Além do mais, eles queriam apenas UM gato - e nenhum gato é de "interior", nem deveria ter de sujeitar-se à liberdade possível. Além do mais, ele não vive na rua, vive dentro de casa.

De qualquer modo, devolverei o Léozinho, já que mo pedem tão encarecidamente e porque, neste momento, sinto que não tenho qualquer autoridade sobre o meu Léozinho e a condução do seu destino. Quando o adoptei, nunca imaginei que iria eu própria ser "adoptada" e controlada pelo Cantinho. Para estar assim condicionada e ainda ser alvo de críticas, prefiro realmente devolver, assim que tiver possibilidades para o fazer. De qualquer modo, falarei ao telefone com a Sílvia, a única pessoa a quem o devolverei, já que o ama como a um filho e talvez não devesse nunca tê-lo dado para adopção.